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Brasil deve repensar estratégia de defesa para evitar espionagem


Dilma
A presidente Dilma Rousseff foi alvo de espionagem por parte do governo americano

São Paulo – A denúncia de que a presidente Dilma Rousseff também foi alvo de espionagem por parte do governo americano gerou uma resposta imediata das autoridades brasileiras. Nesta segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, afirmou em coletiva de imprensa que a vigilância cometida pela NSA é inadmissível.

A reação do chanceler brasileiro também foi acompanhada pelo Poder Legislativo. O deputado federal Nelson Pellegrino, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, considerou que o fato deve ser levado para discussão no Conselho de Segurança da ONU. “É bom lembrar que esse esquema mobiliza 60 mil pessoas, sendo que de 3 a 4 mil funcionários manuseiam informações estratégicas, inclusive terceirizados, como era o caso de Edward Snowden”, disse o deputado para a INFO.

“É necessário discutir essa questão com a Anatel. Não podemos apenas reclamar com os Estados Unidos, devemos nos proteger, investindo na defesa de informações e na criptografia das comunicações”, afirmou o parlamentar.

Os documentos que revelam a vigilância dos Estados Unidos foram divulgados no programaFantástico, da Rede Globo, no último domingo. Com colaboração do jornalista Glenn Greenwald, que vive no Rio de Janeiro e recebeu documentos de Snowden, a reportagem afirmou que assessores próximos da presidente também foram alvos do programa de espionagem.

Para Gilberto Maringoni, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), o Brasil é alvo de espionagem por conta de seu protagonismo na América Latina. “Como potência regional, o país não é submisso à política externa americana e buscou posições autônimas nos últimos anos. Além disso, há questões estratégicas, como as do pré-sal”, afirmou a INFO.

De acordo com o professor, o sistema de telecomunicações brasileiro amplifica a vulnerabilidade da defesa nacional. “Com a privatização das empresas estatais, é impossível controlar o sigilo de dados estratégicos. É necessário criar um canal de circulação de informações, com um provedor público e satélites próprios, para que as informações não fiquem na mão de qualquer empresa.”

Apesar de não ser uma informação confirmada pelo chanceler, é provável que a presidente não realize uma visita oficial a Washington, marcada para o mês de outubro, caso os Estados Unidos não se posicionem claramente sobre o programa de espionagem.

Fontes e Direitos Autorais: , de INFO Online • terça, 03 de setembro de 2013 – 08h00.

Europa tenta ganhar mercado em TI, após escândalo nos EUA


No ano passado, o governo francês investiu 200 milhões de dólares em duas startups de cloud computing

Paris/Londres – A França tem o seu “projeto soberano de nuvem” enquanto do outro lado do Reno as empresas de dados criaram o rótulo de “Serviços de Nuvem: fabricados na Alemanha”, todos tentando tranquilizar grandes empresas de que suas informações são armazenadas longe dos olhos curiosos dos espiões norte-americanos.

Empresas europeias acreditam que revelações de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) têm secretamente reunido dados de nove grandes empresas de Internet dos EUA, incluindo Microsoft e Google, vão dar a elas uma vantagem competitiva à medida que competem com as empresas americanas dominantes da computação de nuvem.

Empresas e indivíduos podem ter de aceitar que, enquanto armazenarem e processarem suas informações em servidores europeus e localizados na Europa, estão protegidos da NSA, mas as agências de inteligência mais perto de casa podem estar à espreita de qualquer maneira.

“Se você vai ter um Big Brother, eu prefiro ter um Big Brother doméstico a um Big Brother estrangeiro”, disse Mikko Hypponen, diretor de pesquisa da empresa de segurança em Internet F-Secure, que também oferece serviços em nuvem com dados armazenados nos países nórdicos.

A computação de nuvem – termo genérico para tudo, desde e-mail baseado na web a software de negócios que é executado remotamente através da Internet – está sendo adotado por grandes empresas e governos a nível global para reduzir custos e aumentar a flexibilidade para seus departamentos de TI.

No ano passado, o governo francês investiu 200 milhões de dólares em duas start-ups (empresas iniciantes), incluindo o dono do centro de dados Cloudwatt, para dotar o País de infraestrutura independente dos gigantes norte-americanos de cloud computing.

Após as revelações de que o programa PRISM da NSA coletou dados de usuários de nove empresas que também incluem Yahoo e Facebook, a posição francesa agora parece precavida para algumas pessoas.

Fontes e Direitos Autorais: • Segunda-feira, 17 de junho de 2013 – 18h00.

Por dia, hackers roubam 1TB de dados dos EUA


São Paulo – Segundo um estudo da Team Cymru, um grupo hacker com mais de 500 servidores rouba 1TB de dados de empresas, exército e universidades dos Estados Unidos.

O grupo, baseado fora do território norte-americano, seria tão sofisticado que pode ser patrocinado por um governo, afirmou o CEO da Team Cymru, Steve Santorelli, ao The Verge. De acordo com a reportagem, especialistas culpam o governo chinês pelos ataques recentes.

Um relatório da empresa Mandiant associou vários ataques a empresas norte-americanas ao Exército de Libertação Popular, força militar do partido comunista chinês. O governo chinês negou fortemente as acusações de espionagem e os ataques.

Os dados apresentados pela Mandiant marcam um período de grande inquietação e violação de dados. Facebook e Apple afirmaram que seus sistemas foram invadidos por causa deuma falha identificada no plug-in Java. Os jornais The New York Times e Wall Street Journal revelaram que o governo chinês acessou suas redes para espionar jornalistas.

As informações dividem a suspeita. Na última semana, relatos apontam envolvimento do governo iraniano e uma reportagem da Bloomberg aponta que os ataques, especialmente os direcionados a empresas, seriam originados no leste europeu.

Troca de acusações

A China revelou nesta quinta-feira, que sites de seu ministério da Defesa e outros serviços sofreram uma média de 144 mil ataques ao mês em 2012. A origem desses ataques seriam os Estados Unidos, indicou o porta-voz Geng Yansheng.

Independente da origem dos ataques ou veracidade das informações, o governo norte-americano enfrenta uma forte campanha sobre a legislação de cibersegurança. Janet Napolitano, diretor de Segurança Interna (Homeland Security), afirmou que o 11 de setembro cibernético é “iminente”.

Fontes e Direitos Autorais: 

, de INFO Online

• Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 – 12h31.

Fotos da Lua mostram rastros de astronauta


Local de pouso da Apollo 17: imagem mostra equipamentos, rastros e pegadas deixadas pelos astronautas americanos.

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São Paulo- Novas imagens mostram os rastros deixados pelos astronautas e equipamentos das missões Apollo na Lua.

A nave  Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, registrou os locais com a maior resolução já obtida em uma fotografia espacial do nosso satélite.

A qualidade foi possível porque a nave passou 28 dias a apenas 21km da superfície da Lua – sua órbita normal é de 50 km.

Os registros mostram os locais de pouso das missões Apollo 12, 14 e 17. Nesta última, é visível o caminho do veículo lunar, as últimas pegadas deixadas lá pelo homem, além de marcas de instrumentos científicos – como o Apollo Lunar Surface Experiments Package (ALSEP).

Uma forma em L no local da Apollo 12 indica o cabo saindo da estação central do ALSEP para se ligar a dois instrumentos da missão. Embora os cabos sejam muito pequenos, refletem luz suficiente para aparecerem na imagem.

Fontes e Direitos Autorais: Paula Rothman, de INFO Online – Quinta-feira, 08 de setembro de 2011 – 16h11.

EUA vão a conferência para contratar hackers


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Washington – A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos tem um desafio para os hackers que se gabam de suas capacidades: provar do que são capazes trabalhando nos “problemas mais difíceis do planeta”.

Os talentos dos hackers estão em grande demanda pelo governo dos EUA para as guerras cibernéticas que representam ameaça crescente à segurança do país, e eles são escassos.

Por isso, uma verdadeira sopa de letrinhas de agências federais norte-americanas –DOD, DHS, Nasa, NSA– participarão da Defcon, uma conferência anual de hackers que acontece esta semana em Las Vegas. A inscrição para o evento custa 150 dólares, pagos em dinheiro, sem registro de nomes. O número de participantes esperado é de mais de 10 mil.

A NSA está entre os mais ávidos participantes dessa busca. A agência de espionagem desempenha papel tanto ofensivo quanto defensivo nas guerras cibernéticas. Conduz escutas eletrônicas contra adversários e protege as redes de computadores norte-americanas que hospedam material altamente secreto e representam alvo suculento para os inimigos dos EUA.

“Hoje estamos em busca de guerreiros cibernéticos e não de cientistas espaciais”, disse Richard “Dickie” George, diretor técnico da divisão de proteção de informações da NSA, que cuida das operações de defesa cibernética da agência.

“É a corrida em que estamos envolvidos hoje. E precisamos dos melhores e mais brilhantes profissionais para assumir esse status de guerreiros cibnernéticos”, declarou em entrevista à Reuters.

A NSA vai contratar cerca de 1,5 mil pessoas no ano fiscal que se encerra em 20 de setembro e número semelhante no ano que vem, a maioria das quais especialistas em combate cibernético. Com pouco mais de 30 mil funcionários, a NSA, sediada em Fort Meade, Maryland, tem porte muito maior que o de todas as demais agências de inteligência norte-americanas, incluindo a Central
Intelligence Agency (CIA).

A organização também realiza operações de espionagem cibernética e outras ações ofensivas, algo que raramente ou nunca discute publicamente.

Na Defcon, porém, a NSA e demais organizações federais estarão concorrendo com a iniciativa privada pelo talento dos hackers.

A NSA precisa de especialistas em segurança cibernética para proteger melhor suas redes, defendê-las com atualizações, realizar “testes de penetração” em busca de brechas de segurança e procurar sinais de quaisquer ciberataques.

A NSA está expandindo suas fileiras de hackers, mas George diz que esse é um talento escasso. “Está sendo difícil encontrar as pessoas de que precisamos.”

Fontes e Direitos Autorais: Reuters • Terça-feira, 02 de agosto de 2011 – 10h40.

Usuários dos EUA evitam falar de salário na web


Usuários dos EUA evitam falar de salário na web

Embora muitos trabalhadores americanos acessem sites de redes sociais como Facebook e LinkedIn, eles ficam desconfortáveis em compartilhar informações sobre suas vidas sexuais ou salários.

Entrevistas com 2.118 adultos nos Estados Unidos revelaram que pouco mais de três em cada quatro pessoas participam de redes sociais, mas elas tendem a postar coisas como suas opiniões sobre restaurantes ou fotos de viagens.

“Nesses tempos de excesso de informações compartilhadas, as pessoas tendem a evitar alguns tópicos, como, por exemplo, seus salários”, afirmou Rusty Rueff, especialista em carreira da Glassdoor.com, site de busca de oportunidades que comissionou a pesquisa Harris.

A pesquisa online Harris também mostra que de 55 a 70 por cento das pessoas não se importa em compartilhar informações que não sejam pessoais, mas ficam mais resistentes em falar das atividades de seus filhos e das compras de objetos para casa.

Apenas dois por cento afirmou estar confortável em compartilhar dados sobre sua vida sexual ou detalhes sobre seu salário. Trabalhadores também se mostraram mais inclinados a compartilhar seu estado de relacionamento do que informações sobre seu trabalho.

Rusty afirmou que o medo e as normas da sociedade estão por trás da relutância em compartilhar tais dados.

Mais mulheres do que homens usam sites de redes sociais e pessoas de 18 a 34 anos de idade têm maior inclinação em dividir informações sobre relacionamentos, trabalho e carreira do que outras faixas etárias.

Fonte e Direitos Autorais: Reuters Segunda-feira, 18 de abril de 2011 – 09h50