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Otimize o uso da bateria do seu notebook com o PowerCfg do Windows


Embora extremamente popular, até hoje o Windows esconde alguns segredos e recursos que pouquíssima gente conhece. Um deles é o PowerCfg, uma ferramenta do Windows que auxilia o usuário a otimizar o uso da bateria do notebook através de configurações, além de relatórios de desempenho do acessório para versões que vão do Windows 7 ao Windows 10.

Para acessar o PowerCfg e começar a otimizar a bateria do seu notebook, primeiro você precisa acessar o Prompt de Comando como administrador. No Windows 8, 8.1 e 10, você pode fazer isso clicando com o botão direito do mouse no botão do menu Iniciar no canto inferior esquerdo da tela e, logo depois, selecionar a opção “Prompt de Comando (Admin)”.

O PowerCfg é uma ferramenta de Prompt de Comando, por isso é preciso acessar o Prompt como administrador para poder utilizá-la

O PowerCfg é uma ferramenta de Prompt de Comando, por isso é preciso acessar o Prompt como administrador para poder utilizá-la (Imagem: captura de tela / Sergio Oliveira)

No Windows 7, basta localizar o ícone do Prompt de Comando no menu Iniciar, clicar com o botão direito do mouse sobre ele e selecionar a opção “Executar como Administrador”.

Visualize os estados de suspensão suportados

Para começar, uma boa pedida é usar o PowerCfg para visualizar quais estados de suspensão o seu computador suporta. Para isso, digite o seguinte no Prompt de Comando:

powercfg /a 

Saber dessa lista o fará compreender como seu computador se comporta em situações específicas, dependendo do plano de energia selecionado ou criado por você. O mais interessante desses modos é, sem dúvidas, o “Em Espera (Conectado)”, que no Windows 8.1 foi renomeado para “InstantGo”. Caso sua máquina ofereça suporte a ele, procure ativá-lo para que ele ofereça uma experiência semelhante a de smartphones e tablets, que permanecem num estado leve de “hibernação”, entrando na ativa instantaneamente a partir de qualquer comando seu.

A lista de estados de suspensão suportados pelo notebook dão uma ideia do comportamento do computador dependendo do plano de energia selecionado

A lista de estados de suspensão suportados pelo notebook dão uma ideia do comportamento do computador dependendo do plano de energia selecionado (Imagem: captura de tela / Sergio Oliveira)

Controle os dispositivos e alarmes que podem ligar seu notebook

Outra coisa interessante que o PowerCfg permite visualizar é a lista de quais ações ou dispositivos têm permissão para ligar o seu notebook. Sim, se você não sabia, tem como configurar o Windows para ligar o computador, por exemplo, assim que você mexer o mouse, sem precisar apertar o botão “Liga/Desliga”.

Além disso, a ferramenta lista quais aplicativos definiram alarmes para fazer seu computador ligar em horários específicos, o que, se você não se lembrar, pode acabar se tornando uma dor de cabeça – e se traduzir em desperdício de bateria.

Se você estiver passando por esse problema, basta digitar o seguinte comando no Prompt:

powercfg -devicequery wake_armed 

Com a lista em mãos, você pode ir atrás desses dispositivos e programas para desabilitá-los e, dessa forma, poupar a bateria do seu notebook.

O PowerCfg também ajuda a decidir quais dispositivos ou programas podem continuar ligando o computador automaticamente

O PowerCfg também ajuda a decidir quais dispositivos ou programas podem continuar ligando o computador automaticamente (Imagem: captura de tela / Sergio Oliveira)

Gere relatórios de eficiência de energia

O PowerCfg também pode gerar relatórios de energia para você avaliar o que está funcionando bem ou drenando a bateria do seu notebook de maneira excessiva. Para isso, basta digitar o seguinte comando no Prompt:

powercfg /energy 

Feito isso, a ferramenta irá observar o uso do seu notebook por um minuto e gerar um relatório em HTML com informações de quão eficiente é o seu sistema atualmente. Mas não é só isso!

Ele também dá nome aos bois e sugere ações para que você dê um basta no desperdício de energia no seu notebook. Analise todos os resultados e procure solucioná-los para ver como o uso da sua bateria ficará melhor.

O relatório de eficiência de energia não só mostra o que está drenando a bateria do seu notebook, como sugere dicas e ações a serem providenciadas para aumentar a eficiência do componente

O relatório de eficiência de energia não só mostra o que está drenando a bateria do seu notebook, como sugere dicas e ações a serem providenciadas para aumentar a eficiência do componente. Clique para ampliar (Imagem: captura de tela / Segio Oliveira)

Gere relatórios de bateria

Diferente dos relatórios de energia, os relatórios de bateria mostram como anda a saúde do componente. Assim como o outro, aqui tudo é mostrado em uma página HTML muitíssimo bem formatada e com informações essenciais para você saber se já está na hora de fazer a troca da bateria do seu notebook ou se ela ainda aguenta bem o tranco.

Para tanto, digite o seguinte comando no Prompt:

powercfg /batteryreport 

Já o relatório de bateria mostra como anda a saúde do componente, exibindo, inclusive, o quanto de capacidade ela já perdeu desde que começou a ser usada

Já o relatório de bateria mostra como anda a saúde do componente, exibindo, inclusive, o quanto de capacidade ela já perdeu desde que começou a ser usada. Clique para ampliar (Imagem: captura de tela / Sergio Oliveira)

Gere estudos sobre o estado de espera

Por fim, esta última dica é para aqueles cujos notebooks oferecem suporte ao modo “Em Espera (Conectado)”, ou “InstantGo”. Como explicado anteriormente, com este estado habilitado o seu computador passará a funcionar como um smartphone ou tablet, podendo ligar sozinho para executar algumas tarefas de rotina e, logo depois, voltar a um estado de espera.

Com o PowerCfg, você pode executar o chamado “sleep study”, que mostra exatamente quais aplicativos e dispositivos estão ligando o seu computador e quais atividades eles estão executando. Além disso, ele informa quais deles estão contribuindo para a derrocada da eficiência da sua bateria. Sabendo disso, você pode impedi-los, ou não, de continuar tais atividades.

Para ter acesso a essas informações, basta digitar o seguinte comando no Prompt:

powercfg /sleepstudy 

Essas são apenas algumas das mais importantes funcionalidades do PowerCfg, que possui uma extensa lista de comandos que cobre praticamente todas as promessas de aplicativos de otimização de bateria. O diferencial, como você pode imaginar, é que o PowerCfg é da própria Microsoft e não vem com aqueles adwares e malwares que insistem em infestar o seu computador, prejudicando ainda mais o desempenho do seu equipamento.

Fontes e Direitos Autorais: CanalTech.com.br – Sérgio Oliveira.

Sete mil cidades apagam suas luzes na ´hora do planeta´


Congresso Nacional ficou sem luz na ´hora do planeta´

Brasília – A Hora do Planeta, que convida a população a apagar as luzes por uma hora em atenção à preservação dos recursos naturais, mobilizou ontem (23) mais de 7 mil cidades de mais de 150 países e territórios. No Brasil, monumentos públicos, empresas e residências de pelo menos 113 cidades ficaram às escuras, das 20h30 às 21h30.

O evento ocorre desde 2007 pela organização não governamental (ONG) WWF. No primeiro ano, ocorreu apenas em Sydney, cidade mais populosa da Austrália, e já em 2008 se espalhou por vários países do mundo. Atualmente, a Hora do Planeta tem uma série de ações integradas envolvendo cultura e ativismo político e ambiental para proteção do meio ambiente.

No Brasil, foi registrado o apoio de 113 cidades e de 480 empresas e organizações. Brasília, cidade-âncora da Hora do Planeta no país, apagou as luzes em espaços famosos como a Catedral Metropolitana, o Congresso Nacional e a Esplanada dos Ministérios. Pedaladas, shows e mobilização de artistas foram organizados em várias cidades brasileiras e também pela internet.

De acordo com a WWF Brasil, o foco da Hora no Planeta neste ano foi o cuidado com a água – 2013 foi eleito pela Unesco o Ano Internacional de Cooperação pela Água. A ONG lembra que a água, por meio das usinas hidrelétricas, é a principal fonte de energia do país. “Energia, água e qualidade de vida estão todas intimamente ligadas”, destaca a secretária-geral do WWF Brasil, Maria Cecília de Brito.

Fontes e Direitos Autorais: 

• Domingo, 24 de março de 2013 – 15h40.

 

Eletrodomésticos consumirão menos energia


A partir de 31 de dezembro, os eletrodomésticos fabricados ou importados no Brasil terão que se enquadrar em novos padrões de consumo de energia.

Fornos, fogões, aquecedores de água a gás, refrigeradores, congeladores e condicionadores de ar precisarão se ajustar a novos níveis de eficiência energética e consumo de energia.

A medida foi estabelecida após a assinatura de quatro portarias no dia 27 de maio pelos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Edison Lobão (Minas e Energia) e Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia).

A nova legislação prevê que 37% será o nível mínimo de eficiência energética para fornos e 57%, para as chamadas mesas de cocção (a parte superior do fogão, com as bocas). Já os “aquecedores de água a gás” terão os níveis mínimos de 76% e 72%, para aquecedores instantâneos e de acumulação, respectivamente. No caso dos equipamentos a gás, o índice vale para aqueles com volume do reservatório térmico de até 250 litros.

Os refrigeradores e congeladores possuem a maior variação na tabela, devido à quantidade de modelos disponíveis: frigobar (1,113 C/Cp); refrigerador (1,144 C/Cp); refrigerador frost-free (1,174 C/Cp); combinado (1,132 C/Cp); combinado frost-free (1,131 C/Cp); congelador vertical (1,158 C/Cp); e congelador horizontal (1,162 C/Cp).

O dia 31 de dezembro é a data limite para fabricação e importação destes produtos, porém os fabricantes e importadores podem comercializar seu estoque por mais um ano; atacadistas e varejistas poderão vender os produtos até o final de 2013.

No caso dos condicionadores de ar, os níveis também variam de acordo com o modelo e sua capacidade de refrigeração: de 2,30 w/w a 2,68 w/w para equipamentos o tipo janela entre 9 mil a 20 mil BTUS/h. Já para os do tipo “Split”, o coeficiente de eficiência será de 2,60 w/w. A fabricação e importação ficam liberadas até 31 de dezembro de 2011, no caso dos condicionadores dos tipos “janela” e “split high-wall”, e até 31 de dezembro de 2012, no caso de condicionadores dos tipos “split cassete” e “piso-teto”. Os atacadistas e varejistas poderão vender os produtos até 2013 (janela e split high-wall) e 2014 (split cassete e piso-teto).

Os novos níveis mínimos servirão como base para o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), organizado pelo Inmetro e aumentam o grau de exigência na classificação de equipamentos nas faixas coloridas que vão de “A” (mais eficiente) a “E” (menos eficiente).

Fonte e Direitos Autorais: Paula Rothman, de INFO Online • Segunda-feira, 30 de maio de 2011 – 13h47.

Governo estuda baixar preço da energia


Preocupado em aumentar a competitividade das empresas brasileiras, o governo estuda formas de reduzir o preço da energia elétrica, que figura entre as cinco mais caras do mundo.

Um grupo técnico está na fase inicial das discussões. Uma das ideias é aproveitar o vencimento das concessões de usinas hidrelétricas, linhas de transmissão e de companhias de distribuição para forçar uma queda nas tarifas. “Os investimentos já estão amortizados, então eles podem cobrar menos”, disse o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.

Entre 2015 e 2017, vencem os contratos de concessão de um conjunto de usinas geradoras que soma 20% da capacidade nacional. O mesmo ocorrerá com 74% da transmissão e 33% da distribuição. Há duas opções sobre a mesa: editar uma lei que permita prorrogar as licenças ou fazer novo leilão. O que será feito é algo em discussão. O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), colegiado formado por ministros, encomendou estudos sobre prós e contras de cada alternativa.

Esses estudos estão prontos, mas o Conselho não retomou as discussões. “Enquanto isso, existe o marco legal, que diz que as concessões devem ser relicitadas.” Nada, porém, é tão simples quanto parece. O previsto em lei é que, findo o contrato, a União receberá as usinas, linhas de transmissão e estruturas de distribuição de volta. Para tanto, terá de indenizar os antigos concessionários por investimentos que eventualmente não tenham sido amortizados.

O dinheiro para isso é cobrado há mais de 50 anos na conta de luz e chama-se Reserva Global de Reversão (RGR). Atualmente, o fundo formado pela arrecadação da RGR está em R$ 16 bilhões, valor insuficiente para cumprir a finalidade, segundo o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia Elétrica (Abrace), Paulo Pedrosa. “Não vai dar”, afirmou. Questionado, Zimmermann disse não saber se o dinheiro será suficiente ou não. Ele explicou que pediu os cálculos à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que ainda não os entregou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte e Direitos Autorais: Agência Estado • Segunda-feira, 30 de maio de 2011 – 14h13