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Governo Federal cria novo decreto para definir as estratégias de cibersegurança no país


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A decisão ocorre após diversos casos de ataques cibernéticos a celulares pessoais de autoridades do governo ocorridos ao longo de 2019.

Conforme o Centro de Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR-Gov), órgão vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foram 19.150 registros de notificações de ataques cibernéticos no ano passado, o que significa um aumento de quase 4 mil casos em relação a 2018.

Diante da necessidade de um ambiente digital seguro é que a CompTIA (The Computing Technology Industry Association), principal associação da indústria de tecnologia no mundo, e líderes do setor de tecnologia, além da comunidade empresarial brasileira, decidiram formar o Conselho Empresarial de Segurança Cibernética da CompTIA no Brasil (CSEC), que visa trazer melhorias nesse segmento.

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Mas antes mesmo da criação do CSEC, empresas de tecnologia e especialistas no assunto já alertavam a respeito de medidas para aumentar a segurança de dados dos usuários e evitar ser vítima de um ciberataque.

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5 dicas básicas para se enquadrar com as exigências da LGPD


A maior parte das empresas, de pequenas a gigantes, em alguma frente de seu negócio, recebe algum tipo de dado do seu cliente – desde um nome e data de nascimento chegando a informações sensíveis, como o número do cartão de crédito, caso bem comum nas companhias de e-commerce, por exemplo.

Se este é o caso da sua empresa, então a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados – é para você, ela começará a valer a partir de 16 de agosto do ano que vem. Inspirada na GDPR (General Data Protection Regulation ou Regulamentação Geral de Proteção de Dados), da União Europeia, a lei brasileira define como as empresas devem tratar, a partir do marco zero, dados de cidadãos brasileiros, e como devem se preparar para evitar vazamentos e que esses dados caiam em mãos erradas, como as dos criminosos digitais.

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A partir da vigência da lei, companhias que a infringirem poderão ser, dependendo da infração, advertidas ou receber multas até 2% do faturamento, limitada, no total, a R$ 50.000.000,00. O especialista Marcos Paulo Pires dos Santos, diretor de engenharia de valor da Think IT, empresa brasileira provedora de serviços de infraestrutura de TI, lista os passos que sua organização precisa assumir para não herdar dores de cabeça quando a LGPD entrar em vigor em 2020:

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Assespro apresenta propostas com objetivo de modernizar leis para startups


Representantes da Assespro (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação) foram à Brasília para apresentar propostas que buscam beneficiar startups, empresas e micro empresas de tecnologia. Em visita recente à Câmara dos Deputados, o representante da entidade Adriano Krzyuy, do Paraná, apresentou duas propostas para parlamentares.

A primeira diz respeito à modernização da Lei de Licitações (PL 1292/1995). Um documento entregue a alguns parlamentares pleiteou, entre outros pontos, licitações exclusivas para micro e pequenas empresas com o valor de até R$240 mil, penalização quando do não pagamento pela administração pública e fomento ao software livre. “Nossa proposta é tornar as compras públicas mais rápidas, baratas e eficientes, tanto para o governo quanto para as empresas”, afirmou Krzyuy, da Assespro-Paraná.

As outras questões discutidas diziam respeito à Lei Geral de Proteção de Dados, sobre a qual serão reabertas as discussões na casa legislativa em breve.  A Assespro pretende que elas cheguem a esta discussão com o apoio de alguns deputados.

“É preciso aproveitar esse momento para corrigir algumas imprecisões do texto de lei e manter as conquistas que garantem o equilíbrio ao ecossistema de inovação e empreendedorismo no país”, afirmou o presidente da Assespro-PR.

Entre as principais emendas do texto sobre LGPD apoiadas pela entidade estão estabelecimento de uma autoridade nacional de proteção de dados dotada de mais autonomia e independência; fixação de regras mais efetivas e rígidas para o tratamento de dados pelo poder público; estímulo à inovação com regras diferenciadas para startups e empresas inovadoras em geral; e regras mais claras para todas as hipóteses legais que autorizam o tratamento de dados pessoais.

Hoje, o Brasil conta com cerca de 70 mil empresas de TI que geram mais de 1,2 milhão de postos de trabalho. A expectativa é de que, nos próximos dez anos, este mercado alcance a marca de U$220 bilhões de dólares, que pode corresponder a 6,5% do PIB.

Fontes e Direitos Autorais: ITMidia.com – Direto da Redação – 25/08/2019.
https://itmidia.com/assespro-apresenta-propostas-para-modernizar-leis-que-cobrem-startups/

LGPD promete tornar o Brasil o país mais auditado do mundo


Prevista para entrar em vigor em agosto do próximo ano, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) impactará toda a sociedade brasileira, como poucas leis fizeram. Esse novo conjunto de regras para a utilização e transferência de dados pessoais deverá tornar o Brasil o país mais auditado do mundo, em relação à proteção e privacidade de dados pessoais.

O cuidado será maior com informações como nome, endereço, número de documentos, formulários cadastrais, entre outros, capazes de identificar uma pessoa. O objetivo é garantir que esses dados sejam coletados apenas com o consentimento, guardados com segurança e descartados de acordo com as regras exigidas. Caso haja algum tipo de vazamento ou roubo, a empresa responsável pelo incidente será punida com multas que podem chegar até R$ 50 milhões.

Essas boas práticas, que se transformaram em lei, foram inspiradas pela GDPR (General Data Protection Regulation), uma regulamentação aplicada desde maio de 2018 em toda organização da União Europeia. No Brasil, no entanto, essa nova regulamentação vem para complementar um conjunto de outras leis que já visam garantir a integridade dos brasileiros, como a própria Constituição Federal, o Código Civil, a Lei de Acesso à Informação, o Código de Defesa Consumidor, o Marco Civil da Internet e a Lei do Cadastro Positivo. Nenhum outro país do mundo tem uma auditoria tão forte em respaldo ao cidadão, neste sentido.

Você pode estar se perguntando, por que com todo esse conjunto de leis ainda é preciso aprovar mais uma específica? Bastavam as empresas seguirem à risca a Constituição, que garante que a vida privada de qualquer pessoa é inviolável, certo? Na teoria, e de forma bem simplista, digo que sim.

Mas é preciso entender que vivemos em uma nova era gerida por dados. Mais do que a internet, o compartilhamento de informações moldou novas formas de consumir, de se fazer negócios e de se relacionar. Os dados, por sua vez, tornaram-se uma valiosa moeda nessa nova economia digital.

Na prática, o movimento para a implementação de uma política especial para o registro de dados pessoais nas empresas, significa também um grande avanço na área de segurança. As organizações precisam estar mais conscientes de todo o fluxo de coleta e uso de informações de seus clientes.  Esse controle é possível por meio da tecnologia e de sistemas especializados que garantem a integridade desses materiais, estejam eles em qualquer dispositivo ou na nuvem.  Adaptar às essas novas exigências, exigirá das empresas além das ferramentas certas, uma análise sobre a coleta de informações que façam sentido ao negócio, pois passam a ser responsáveis por elas.  Segurança será o item obrigatório para cumprir a lei.

O Marco Civil da Internet, em 2014, foi uma importante iniciativa nesse sentido, porém ainda deixava algumas lacunas em relação à proteção de informações. A LGPD foi estruturada com ainda mais rigor para que o cidadão tenha maior controle sobre o uso de seus dados pessoais e tenha a consciência do valor que tem em mãos.

A fiscalização será a mola propulsora para que a lei funcione. Para isso, nos últimos dias do ano passado, foi aprovada a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que será o órgão responsável por zelar os dados, editar novas normas e procedimentos sobre o tema e aplicar as punições em caso de descumprimento de regras. Caberá ao ANPD.

Atuando como uma agência reguladora, a ANPD será estruturada com profissionais especializados em proteção de dados e internet, capazes de analisar os fatos e garantir a segurança. A criação dessa Autoridade é fundamental para a eficácia da lei, pois além de interpretações, comunicações e atuação direta sobre cumprimentos e sanções, caberá à agência um papel de conscientização sobre o tema, que passa por uma transformação cultural da própria sociedade.

Uma coisa é certa, como tudo o que é novo, a LGPD ainda vai gerar muitas dúvidas, tanto para as empresas, que precisam se adequar, quanto para os cidadãos, mas trará também boas oportunidades. Garantir a integridade de dados será um diferencial de negócios.

Veremos a maturidade dessa nova regulamentação, passando pelo desenvolvimento de novas práticas de governança, revisões jurídicas e evolução tecnológica para acompanhar esses processos. O importante, no entanto, é garantir a segurança para que novos tempos não sejam sinônimos de velhos problemas.

Fontes e Direitos Autorais: cio.com.br – Jeferson Propheta.

Novo coquetel da aids chega ao SUS em março


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O medicamento que associa tenofovir e lamivudina, combinação de duas drogas usadas para tratamento de pacientes com aids, deverá começar a ser distribuído pelo governo no próximo mês. Este é o tempo estimado para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceda o registro de produção para Farmanguinhos, laboratório público que, ao lado da empresa Blanver, vai fabricar o remédio no País.

Combinações de medicamentos para aids são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde para melhorar a adesão ao tratamento e garantir melhor qualidade de vida para pacientes. Terapias para soropositivos são feitas a partir da indicação de várias drogas, prática que no passado ganhou o apelido de “coquetel”. Pacientes podem ingerir até mais de dez comprimidos diferentes por vez. “Daí a importância das associações. Elas trazem menos incômodos, tornam a vida do paciente mais prática”, afirma a infectologista Lígia Raquel Brito.

A chegada do medicamento combinado no SUS é aguardada há tempos. “Sou questionada com frequência pelos pacientes. O anúncio do projeto gerou muita expectativa entre eles”, completa. Atualmente, dos 310 mil soropositivos em tratamento do SUS, 73 mil usam em seu esquema terapêutico tenofovir e lamivudina.

Parceria

Divulgada em 2012, a parceria para desenvolvimento da droga previa, de acordo o presidente da Blanver, Sergio Frangioni, a oferta do produto no segundo semestre do ano passado. Ele conta que a empresa depositou o pedido de registro da droga na Anvisa em outubro de 2012. A autorização foi concedida em dezembro.

“Já há condições para produção, entrega da droga para o Ministério da Saúde. Mas não recebemos por enquanto nenhuma sinalização”, conta Frangioni. Para que isso seja feito, é preciso que Farmanguinhos também seja liberada pela Anvisa para a execução do projeto. “Entendemos a expectativa. Mas o desejo empresarial não pode se sobrepor à segurança e à certeza de eficácia do medicamento”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

O laboratório Blanver foi responsável por desenvolver a combinação. No acordo de transferência de tecnologia, a empresa fica encarregada de, progressivamente, repassar a técnica de produção para Farmanguinhos. Em troca, a Blanver tem a garantia que, ao longo de cinco anos, será o único a vender ao governo. A associação dos medicamentos foi anunciada como uma promessa de economia. A estimativa era de que o preço fosse 20% inferior ao que é pago pelo governo na aquisição de tenofovir e lamivudina, separadamente.

 Fontes e Direitos Autorais:  Estadão – 25/02/2014 09h41.

Exército americano terá roupa parecida com a do Homem de Ferro


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São Paulo – A tecnologia desenvolvida por Tony Stark nos quadrinhos e filmes do Homem de Ferro está cada vez mais próxima. O exército norte-americano encomendou uma Tactical Assault Light Operator Suit (TALOS), espécie de armadura que dá aos donos habilidades sobre-humanas, como visão noturna, super-força e resistência a balas.

Os trajes vêm equipados com os próprios computadores de bordo, que devem funcionar mais ou menos como a J.A.R.V.I.S. – mas claro, de forma não tão sofisticada. A assistente dos soldados responderá a determinadas situações e ajudará os “Tony Starks” a ficarem sempre atentos e protegidos em situações de risco.

A proteção será baseada em uma armadura líquida, em desenvolvimento atualmente no Massachusetts Instituite of Technology (MIT). O conceito soa estranho, mas o funcionamento é até lógico: ela passa de estado líquido para sólido em questão de milissegundos quando uma corrente elétrica ou um campo magnético é aplicado.

Com isso, a ideia é tornar o soldado praticamente invencível, capaz teoricamente de passar por uma saraivada de balas. Junto com a proteção, outros recursos da TALOS são regulagem de temperatura – que é medida por uma placa no peito – e da entrada de ar, de forma a evitar que o soldado não sufoque e permaneça em boas condições de combate.

A ideia da TALOS, aliás, não é nova, e vem sendo “namorada” pelo exército norte-americano desde 2012, pelo menos. Em uma feira em fevereiro do ano passado, por exemplo, soldados da Special Operations Command (SOCOM) demonstraram como seria o combatente de 2032. A adoção da armadura já em 2013 é praticamente um passo adiantado em direção ao futuro da guerra. Confira no vídeo abaixo, do site Defense Update, como deve funcionar a Tactical Assault Light Operator Suit.

Fontes e Direitos Autorais: 10/10/2013 21h21 – Atualizado em 10/10/2013 21h23.

Brasil deve repensar estratégia de defesa para evitar espionagem


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A presidente Dilma Rousseff foi alvo de espionagem por parte do governo americano

São Paulo – A denúncia de que a presidente Dilma Rousseff também foi alvo de espionagem por parte do governo americano gerou uma resposta imediata das autoridades brasileiras. Nesta segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, afirmou em coletiva de imprensa que a vigilância cometida pela NSA é inadmissível.

A reação do chanceler brasileiro também foi acompanhada pelo Poder Legislativo. O deputado federal Nelson Pellegrino, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, considerou que o fato deve ser levado para discussão no Conselho de Segurança da ONU. “É bom lembrar que esse esquema mobiliza 60 mil pessoas, sendo que de 3 a 4 mil funcionários manuseiam informações estratégicas, inclusive terceirizados, como era o caso de Edward Snowden”, disse o deputado para a INFO.

“É necessário discutir essa questão com a Anatel. Não podemos apenas reclamar com os Estados Unidos, devemos nos proteger, investindo na defesa de informações e na criptografia das comunicações”, afirmou o parlamentar.

Os documentos que revelam a vigilância dos Estados Unidos foram divulgados no programaFantástico, da Rede Globo, no último domingo. Com colaboração do jornalista Glenn Greenwald, que vive no Rio de Janeiro e recebeu documentos de Snowden, a reportagem afirmou que assessores próximos da presidente também foram alvos do programa de espionagem.

Para Gilberto Maringoni, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), o Brasil é alvo de espionagem por conta de seu protagonismo na América Latina. “Como potência regional, o país não é submisso à política externa americana e buscou posições autônimas nos últimos anos. Além disso, há questões estratégicas, como as do pré-sal”, afirmou a INFO.

De acordo com o professor, o sistema de telecomunicações brasileiro amplifica a vulnerabilidade da defesa nacional. “Com a privatização das empresas estatais, é impossível controlar o sigilo de dados estratégicos. É necessário criar um canal de circulação de informações, com um provedor público e satélites próprios, para que as informações não fiquem na mão de qualquer empresa.”

Apesar de não ser uma informação confirmada pelo chanceler, é provável que a presidente não realize uma visita oficial a Washington, marcada para o mês de outubro, caso os Estados Unidos não se posicionem claramente sobre o programa de espionagem.

Fontes e Direitos Autorais: , de INFO Online • terça, 03 de setembro de 2013 – 08h00.

Bruxelas aprova medicamento contra câncer de cólon


Bayer
O laboratório alemão Bayer anunciou nesta sexta-feira que recebeu autorização das autoridades europeias para comercializar o medicamento contra câncer de cólon Stivarga

Berlim – O laboratório alemão Bayer anunciou nesta sexta-feira que recebeu autorização das autoridades europeias para comercializar o medicamento contra câncer de cólon Stivarga.

Este tratamento oral, também conhecido pelo nome de Regorafenib, é indicado para pacientes que já tenham sido tratados ou não podem ser tratados com outros medicamentos contra esse tipo de câncer.

Segundo os resultados de um estudo em fase 3, o “Stivarga aumenta significativamente a sobrevivência das pessoas difíceis de tratar”.

Bayer já havia recebido a autorização do Japão e Estados Unidos para comercializar o Stivarga para o tratamento de tumores estromais digestivos (GIST).

Fontes e Direitos Autorais:  • sexta, 30 de agosto de 2013 – 12h08.

Marco Civil não evita espionagem, diz relator


BRASÍLIA – O relator do Marco Civil da Internet, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), afirmou que a proposta não impede práticas de espionagem, mas protege a privacidade do internauta. “Nenhuma lei impede espionagem. Nenhuma lei impede crimes, mas nem por isso deixamos de fazer. A lei vai punir e desincentivar”, argumentou. “Atualmente a privacidade do usuário não está protegida”, disse.

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ).
Foto: André Borges/Estadão – 6/8/2013

   

Em audiência pública que debate o tema, Molon afirmou que o projeto é uma primeira lei geral brasileira sobre a internet. “Falta muita coisa, mas ela tem princípio, direitos e garantias do uso da internet no Brasil. Evidentemente não trata de tudo da internet. Um projeto não pode resolver todos os problemas”, disse.

O deputado apontou como ponto essencial do Marco Civil a neutralidade da rede. Ele explicou que o texto permite a venda de pacotes com diferentes velocidades, mas não aceita que o provedor determine os tipos de acesso que o usuário terá, como uso de e-mails, o acesso a notícias, blogs, etc.

“Qualquer emenda que fira a neutralidade eu não vou acatar. Posso ser derrotado, mas não vou. Isso vai limitar perspectiva de lucro que algumas empresas teriam, mas o objetivo é proteger o internauta”, disse. “As recentes manifestações foram transmitidas e debatidas pela internet. Isso só foi possível porque temos uma internet livre.”

“Práticas do mercado querem acabar com a neutralidade da rede com o argumento de que ela pode ser mais barata para alguns se for oferecida internet rateada”, disse Molon. “Nós vamos agora dizer ao povão que tem direito ao e-mail, mas não ao YouTube ou a um blog?”

A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Veridiana Alimonti defendeu a garantia de ”acesso pleno” à rede. “Internet não pode se reduzir a e-mail e redes sociais. É preciso garantir o acesso pleno porque há ainda publicações científicas, dados, notícias”, disse.

As operadoras, por outro lado, acreditam que podem oferecer serviços diferentes, baseados no volume de dados. ”Quem consome mais, paga mais. Qualquer serviço funciona assim”, afirmou Alexandre Castro, diretor de regulação do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil). Se não houver essa
diferenciação, segundo ele, “o dimensionamento da rede terá que usar perfis de uso muito mais pesado”.

Ele aponta que isso elevaria o custo para o usuário. “Isso significa investimento bem mais pesado das empresas. O retorno adequado vai impor preços mais elevados para o consumidor. Isso significa menor inclusão”, disse.

O Sinditelebrasil aponta, ainda, que as empresas do setor precisam monitorar o uso da internet para fazer gestão de suas redes. “A ideia não é ler informações dos usuários, mas informações dos protocolos para saber como aquela informação é trafegada na rede”, disse Castro.

Armazenamento.  Castro sugeriu que os dados dos usuários não sejam armazenados somente fora do País. “Os grandes provedores devem ser estimulados a colocar infraestrutura no Brasil, guardando dados dos usuários em data centers, para o País ter o mínimo de soberania para tratamento aos dados utilizados por provedores”, afirmou.

Para a associação que representa empresas como Google, Microsoft e IBM, essa mudança significaria aumento do custo Brasil. Nelson Wortsman, da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), disse que um data center instalado no Brasil geraria gasto de quase U$ 1 milhão por ano para operá-lo. Nos Estados Unidos, segundo ele, o custo seria de U$ 500 mil. “Não importa onde os dados estejam, importa quem pode acessá-los.

Para uma informação que esteja em algum país e a justiça ou a Receita Federal precise, temos que ter acordo para que tenham acesso de maneira ágil”, argumentou.

Jarbas Valente, vice-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), disse que é importante ter um marco civil. “Mas ele deve refletir mudança da governança mundial desse produto que é a internet”, afirmou.

A Associação Brasileira de Internet (Abranet) defende a aprovação do relatório de Molon para o marco civil da internet tal como está. “Está pronto para ser votado”, resumiu Eduardo Parajo, presidente do Conselho Consultivo Superior da entidade.

/ AGÊNCIA ESTADO

Fontes e Direitos Autorais: Estadão.com.br – Link – Laís Alegretti.

Microsoft nega repasse de dados de clientes para governo dos EUA


 

Microsoft

Microsoft veio a público para negar veementemente as acusações de que estaria colaborando diretamente com o programa Prism. Segundo documentos liberados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, a empresa permitiria que o governo americano tivesse acesso às conversas do Skype, os e-mails do Outlook e arquivos do SkyDrive sem necessidade de mandado judicial.

Em post no blog oficial, a empresa dá sua versão sobre os fatos e explica como funciona o processo de liberação de informações privadas dos usuários a governos. Segundo a Microsoft, nenhum dado é repassado a governos ou qualquer outro tipo de entidade sem um pedido formal na justiça.

O comunicado afirma que usuários do Outlook.com e Hotmail podem ficar tranquilos, pois nenhum dado é repassado para governos sem uma demanda judicial válida. “Quando recebemos um pedido, nós o analisamos e, se formos obrigados, acatamos”, afirma Brad Smith, vice-presidente legal da empresa.

Microsoft também afirma que não colabora para que nenhum governo ou ninguém tenha as chaves de encriptação dos e-mails enviados por estes serviços, de forma a permitir a interceptação das comunicações, conforme os documentos acusavam. Segundo a empresa, caso o pedido judicial seja acatado, os dados são repassados em formato já desencriptado, como eles ficam armazenados em seu banco.

O acesso a arquivos do SkyDrive funciona da mesma maneira, segundo a Microsoft. Já em relação ao Skype, as acusações também foram negadas. A empresa afirma que o acesso às conversas de usuários só se dá por vias legais, e apenas para contas específicas e que não dará acesso indiscriminado a todas os dados dos usuários.

Os usuários que utilizam os serviços corporativos da empresa também estão protegidos, afirma a empresa. A Microsoft diz que, em caso de pediso legais, a companhia tenta colocar o governo diretamente em contato com o cliente ou notificá-lo, a menos que seja legalmente proibida de realizá-lo. “Nunca fornecemos dados de nossos clientes corporativos para governos com propósitos de segurança nacional”, diz Smith.

“Todos vivemos em um mundo onde empresas e governos estão usando Big Data e seria um engano assumir que isso esteja limitado aos EUA. Agências provavelmente obtêm as informações de várias fontes por várias maneiras, mas se eles querem dados de clientes da Microsoft, eles precisam seguir os processos legais”, afirma o comunicado.

A empresa também aguarda aprovação para detalhar ainda mais os pedidos por informações de usuários.

Fontes e Direitos Autorais: Olhar Digital – 17 de Julho de 2013 | 13:20h.

Europa tenta ganhar mercado em TI, após escândalo nos EUA


No ano passado, o governo francês investiu 200 milhões de dólares em duas startups de cloud computing

Paris/Londres – A França tem o seu “projeto soberano de nuvem” enquanto do outro lado do Reno as empresas de dados criaram o rótulo de “Serviços de Nuvem: fabricados na Alemanha”, todos tentando tranquilizar grandes empresas de que suas informações são armazenadas longe dos olhos curiosos dos espiões norte-americanos.

Empresas europeias acreditam que revelações de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) têm secretamente reunido dados de nove grandes empresas de Internet dos EUA, incluindo Microsoft e Google, vão dar a elas uma vantagem competitiva à medida que competem com as empresas americanas dominantes da computação de nuvem.

Empresas e indivíduos podem ter de aceitar que, enquanto armazenarem e processarem suas informações em servidores europeus e localizados na Europa, estão protegidos da NSA, mas as agências de inteligência mais perto de casa podem estar à espreita de qualquer maneira.

“Se você vai ter um Big Brother, eu prefiro ter um Big Brother doméstico a um Big Brother estrangeiro”, disse Mikko Hypponen, diretor de pesquisa da empresa de segurança em Internet F-Secure, que também oferece serviços em nuvem com dados armazenados nos países nórdicos.

A computação de nuvem – termo genérico para tudo, desde e-mail baseado na web a software de negócios que é executado remotamente através da Internet – está sendo adotado por grandes empresas e governos a nível global para reduzir custos e aumentar a flexibilidade para seus departamentos de TI.

No ano passado, o governo francês investiu 200 milhões de dólares em duas start-ups (empresas iniciantes), incluindo o dono do centro de dados Cloudwatt, para dotar o País de infraestrutura independente dos gigantes norte-americanos de cloud computing.

Após as revelações de que o programa PRISM da NSA coletou dados de usuários de nove empresas que também incluem Yahoo e Facebook, a posição francesa agora parece precavida para algumas pessoas.

Fontes e Direitos Autorais: • Segunda-feira, 17 de junho de 2013 – 18h00.

Até 2015, 4,4 milhões de empregos serão criados na área de TI


Cassio Dreyfus, da Gartner, em palestra realizada durante Ciab Febraban

São Paulo – Em palestra realizada durante o Ciab Febraban, Donald Feinberg, analista do instituto de pesquisas Gartner, afirmou que mais de 4,4 milhões de empregos relacionados à área de TI serão criados até 2015 em todo o mundo. Entre essas vagas, as empresas buscarão profissionais capazes de trabalhar com serviços específicos de Big Data.

 

Segundo Feinberg, a busca por soluções em tecnologia da informação será cada vez mais requisitada pelos executivos das companhias. “Os empresários voltarão suas atenções para a computação em nuvem, serviços móveis e expansão de ferramentas digitais capazes de dinamizar os negócios.”

Até 2015, o Gartner projeta que 25% das empresas de todo o mundo contarão com um CIO, responsável por chefiar o fluxo de informações estratégicas digitais das companhias. “Esses empresários serão responsáeis em procurar profissionais com habilidades específicas, especialmente em big data”, disse Feinberg.

 

No entanto, o analista indicou que, dos 4,4 milhões de empregos que serão gerados, apenas um terço deles deverão ser efetivamente ocupados. “Não há mão de obra sufcientemente especializada hoje em dia, o sistema educacional de todo o mundo tem falhado em formar profissionais capazes de trabalhar e desenvolver esses novos serviços requisitados pelas empresas.”

 

Cassio Dreyfus, vice-presidente do Gartner no Brasil, também participou da palestra que apontou algumas tendências do mercado de TI. O executivo destacou a preocupação das empresas com segurança digital. A instituição indica que, até 2016, cerca de 90 bilhões de dólares serão investidos em  proteção de informações.

 

Outro ponto destacado por Dreyfus diz respeito ao futuro dos empregos. “Viveremos uma economia baseada na informação. Por isso, serão criados novos empregos e as empresas precisam começar a procurar desde já esses futuros talentos.”

Fontes e Direitos Autorais: 

, de INFO Online 

• Quarta-feira, 12 de junho de 2013 – 21h01.

Governo abre mais de 13 mil vagas para graduação no exterior


As vagas são para 18 áreas de conhecimento científico e tecnológico e as inscrições vão até julho

São Paulo – O Governo Federal abriu nesta terça-feira 13.480 novas vagas para graduação na modalidade sanduíche – pela qual parte do curso é realizada no Brasil e parte no exterior – em nove países da Europa, Ásia e América do Norte, como parte do programa Ciência sem Fronteiras.

As vagas são para 18 áreas de conhecimento científico e tecnológico e as inscrições vão até julho. Os países envolvidos nas chamadas são: Alemanha, Austrália, Canadá, Coréia do Sul, Estados Unidos, Finlândia, Hungria, Japão e Reino Unido.

Mesmo sem terem pensado inicialmente em participar de um intercâmbio, os estudantes Ricardo Ryoiti Kojima, de 22 anos, e Bruno Cordeiro Capelas, 21, estão realizando parte das disciplinas da graduação em universidades estrangeiras como parte do programa.

Kojima é acadêmico de Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e atualmente está na Universidade de Toronto no Canadá.

Para ele, o intercâmbio é uma oportunidade para aprofundar o conhecimento de inglês e ter contato com professores e pesquisadores diferentes, segundo disse à Agência Efe em entrevista.

“O meu inglês melhorou muito. Além disso, aprendi a mexer em outras ferramentas e pude assistir a um curso de Excel, o que nunca consegui no Brasil, devido ao número limitado de vagas. A grande diferença eu vejo na infraestrutura dos laboratórios. As pesquisas também são muito incentivadas”, afirmou.

Capelas, por sua vez, é aluno de Jornalismo da Universidade de São Paulo (USP) e está na Universidade Nova de Lisboa através de um convênio firmado entre as duas instituições.

O estudante destaca que, além de poder frequentar disciplinas fora do currículo tradicional, a experiência de estar em outro país será diferencial na sua formação.

“Morar em outro país, conversar com as pessoas na rua e perceber as diferenças de costume, além de entrar em outra realidade e se confrontar com outras maneiras de ver o mundo é tão (ou mais) importante do que a parte de assistir a uma boa aula”, contou à Efe.

O Ciência sem Fronteiras foi anunciado em dezembro de 2011 pela presidente Dilma Rousseff com um investimento de mais R$ 3 bilhões. Até 2015, a meta do governo é qualificar 101 mil estudantes pelo programa que, até o momento, já implementou mais de 22 mil bolsas em todas as modalidades de graduação, doutorado e pós-doutorado.

 

Fontes e Direitos Autorais: 

• Terça-feira, 04 de junho de 2013 – 19h49.

Chefe do Pentágono acusa Pequim de espionagem cibernética


São Paulo – Os Estados Unidos estão inquietos pelo aumento das invasões de hackers, que, em parte, “parecem vinculadas ao exército e ao governo chineses”, acusou neste sábado o chefe do Pentágono, Chuck Hagel, em uma conferência sobre segurança em Cingapura na presença de delegados chineses.

Esta nova acusação, feita pelo secretário de Defesa diante das principais autoridades militares asiáticas, pressiona Pequim uma semana antes de uma cúpula entre o presidente Barack Obama e seu colega chinês Xi Jinping, ao mesmo tempo em que se multiplicavam nos últimos dias as revelações sobre o roubo de dados militares americanos sensíveis.

“Devemos reconhecer a necessidade de regras de conduta comuns em novos âmbitos”, acrescentou, considerando positiva a constituição de um grupo de trabalho consagrado à internet entre Washington e Pequim.

Hagel reiterou que os cortes orçamentários que afetam o Pentágono não prejudicarão a estratégia americana no eixo Ásia-Pacífico, que busca reforçar seus meios diante da potência militar crescente da China.

Também insistiu que Washington saúda a responsabilidade assumida por Pequim na região, e ressaltou que a estratégia americana não está dirigida contra a China.

Apesar destas palavras, “a China não está convencida”, afirmou ao ministro americano um membro da delegação chinesa, o general Yao Yunzhu.

Fontes e Direitos Autorais:  • Sábado, 01 de junho de 2013 – 15h12

Ministério da Defesa quer usar parte da faixa 4G


São Paulo – O Ministério da Defesa sinalizou a intenção de obter uma parte da faixa de frequência 700 MHz da rede 4G. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

 

A pasta pretende utilizar essa parte da faixa para incluir um sistema exclusivo de comunicação com tráfego de voz, dados e imagens, fortalecendo a segurança pública do país e sem a necessidade de contratar os serviços das operadoras de telefonia.

A faixa de 700 MHz, atualmente utilizada por canais de TV que transmitem programação em UHF, deve ser licitada em 2014 e será destinada a serviços de banda larga móvel 4G.

 

A solicitação do Ministério da Defesa foi enviada à Anatel, que irá agora submeter o pedido à sua área técnica e ao conselho diretor. Se for aprovada, será preciso alterar a regulamentação do uso da faixa.

 

No entanto, o governo, por meio do Ministério das Comunicações, não pretende modificar o planejamento para a faixa 700 MHz, que prevê a divisão da frequência apenas entre as teles.

 

A pasta das comunicações propõe duas soluções: que o sistema da Defesa seja implantado apenas nas áreas de fronteiras. Ou que os órgãos de segurança aceitem utilizar uma nova frequência para o serviço.

 

A segunda opção, porém, não deve ser aceita pela Defesa, pois a pasta já teria desenvolvido um modelo de serviço em parceria com a Motorola Solutions. E modificar o sistema para operar em outra frequência sairia mais caro e poderia levar até cinco anos para ser finalizado.

 

A faixa de 700 MHz é disputada pela pasta da Defesa desde 2012, quando a Anatel ainda realizava os estudos de viabilidade técnica. Uma resolução sobre este impasse deve sair apenas previamente ao leilão da frequência em 2014.

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, de INFO Online 

• Quinta-feira, 16 de maio de 2013 – 10h07.